É a falta de inspiração do poeta,
o sorriso amarelo do palhaço
a partida no zero a zero;
a falta de eloquência do mudo,
é a paz no mundo que falta.
É a carta que não chega,
a doença que não cura,
a mercadoria extraviada.
A planta que não cresce;
a notícia que não agrada.
O vinho que azeda,
o filho que não se nutre;
a presença esperada, da chuva
que não vem.
É o que se iguala, a sensação
de uma esperança que não
se tem.
(Júnior Vilas Bôas)
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