14 de junho de 2011

O Mundo é uma rede!


Alguns estudos foram realizados, até que fosse criada a teoria dos seis graus de separação, que diz que no mundo, são necessárias no máximo seis laços de amizade para duas pessoas estarem ligadas. Esse estudo foi realizado nos EUA, onde buscou-se por meio de envio de cartas, identificar o número de laços de amizade entre duas pessoas quaisquer. A partir do momento que uma pessoa recebia uma carta, deveria mandar outra, caso a conhecesse, se não, para outra que tivesse grande chance de conhecê-la. Essa teoria já gerou filmes, seriados, jogos, e agora, passeia por várias redes sociais. A principal delas, o Orkut, onde seu engenheiro de software é responsável por estabelecer uma relação intermediária entre os usuários.

"Você já se sentou do lado de alguém em um bar e sentiu que seus caminhos já tinha se cruzado antes? Tem sempre o pensamento na sua mente de que o estranho ao seu lado na loja pode se tornar parte sgnificante de sua vida? ...aparentemente pessoas aleatórias. Você conhece algumas delas? Algumas delas conhecem você? Algumas delas conhecem alguém que você conheça? O estranho é que a resposta para qualquer dessas perguntas é sim... Por todo o mundo, conexões estão constantemente sendo feitos. O que leva a pergunta; as chances de se encontrarem são obras do acaso ou dizem respeito a fatos?"



Existem sensações que nos embaraçam, justamente quando nos deparamos com pessoas que, por mais que estejamos certos de que nunca as vimos, algo dentro de nós diz o contrário. Tenta nos mostrar, buscando lá no mundo das ideias, o ponto de partida, a cena marcante, que provará essa ligação. Enquanto isso não acontece, rola aquele frio na barriga para tentar explicar a inconveniência.

Outra sensação que chama-me atenção, é como deve ser para um doador de sêmen, por coincidência, cruzar com a criança gerada a partir de seu material genético. Será que algo transcenderia nessa espécie de encontro, capaz de pelo menos, deixar uma pulga atrás da orelha do doador? Parece assustador, mas acredito que os corpos responderiam.

(Júnior Vilas Bôas)




Fonte:


5 de junho de 2011

Muito além da máscara.



Muito se imagina, pouco se diz. E assim continua a saga do cavaleiro sem espada, apenas com seu escudo, para se proteger de certos males. Como empunhar sua espada e pensar num ataque, se o oponente nunca se apresenta? Quais armas ele usa? Qual sua estratégia favorita? Não chegam a ser perguntas que movam o mundo, porém, tornam o meu um pouco confuso o suficiente para estar aqui.

Alguns acontecimentos recentes irão balançar os alicerces do bando, mudando alguns conceitos, mexendo com algumas situações. Engana-se muito mais fácil do que se imagina, quando a máscara troca de lugar com o rosto, onde tudo fica ainda mais exposto. É aí, que as pessoas percebem que a razão é facilmente enganada pela emoção, a qual, traiçoeira do jeito que é, não nos permite enxergar o óbvio. É uma espécie de magia que toma conta da nossa razão, invadindo o nosso mundo das ideias, e com um ar imperialista, subjuga-nos.

Enquanto isso, o cavaleiro continua sua saga, totalmente desarmado, passando por inúmeras provações. Na cabeça dele passa a ideia de que um dia será recompensado. Não poderia pensar o contrário, otimista do jeito que é. Trairia a si mesmo! Ainda que seja "por amor às causas perdidas", ele continuará sua jornada.

Chega a ser meio que paradoxal, reclamar por não possuir uma espada para atacar, já que a espada é uma arma de curto alcance, para combates um contra um. Corpo-a-corpo com o oponente, lendo seus pensamentos, prevendo seus ataques, estudando sua estratégia. Faz-se desnecessária no momento arma branca.

Entretanto, a conselhos do mestre, o cavaleiro diz: "...Eu não, Eu não vou desesperar, Eu não vou renunciar, Fugir...
...Ninguém, ninguém vai me acorrentar, enquanto eu puder cantar, enquanto eu puder sorrir..."



(Júnior Vilas Bôas)