10 de janeiro de 2013

O romper dos tempos.




Pronto, podemos comemorar, os Maias erraram na sua profecia. Mais um ano se inicia, e o erro, mais uma vez, ficou nas mãos de quem disseminou a ideia apocalíptica do fim dos tempos.

Como de costume, a cada romper da linha de tempo, chamada de "ano", ouvimos aquela velha história das mudanças de vida, novas metas, desejos, sonhos e por aí vai. Não sei, pode ser que muitas dessas vontades não consigam se realizar justamente por não levarmos tudo isso à sério, doze meses seguindo à risca, tudo que foi mentalizado naquele instante que dura a queima de fogos. É difícil dizer, mas duvido muito que seja por isso. "Tudo muda ao teu redor", já diziam. Por que não mudar as metas e objetivos no decorrer do ano? Por que ser tão pessimista em pensar que, na distância em que se separa o dia 1º de Janeiro ao último de Dezembro, iremos considerar os mesmo objetivos como os principais?

A mudança de ano tem seu valor, é claro!, nada de ritual, superstições ou mandingas, apenas a intenção. Sim, a vontade de estar num bom lugar, rodeado de pessoas bacanas e de preferência em contato com a Natureza. Gaia, a Mãe-Terra, sim, ela sente a necessidade da nossa presença com esse espírito. Buscar o contato tendo em mente o dever de cuidá-la no prosseguir dos anos. Lá fazemos uma espécie de pacto, objetivando cada vez mais seguir seus ensinamentos, buscando a paz e o equilíbrio, mesmo diante de todas as turbulências, combatendo a entropia do sistema, tentaremos sempre, assim como a Natureza o faz, buscar o equilíbrio sempre.

No final, o diferencial será a energia que carregaremos desses lugares, e como transmitiremos no decorrer dos dias e em tudo que começamos a fazer. São metas, são vontades, é simbólico, é o pé direito...é apenas a vontade de iniciar tudo com um pensamento positivo.

Muita Luz em 2013!



Júnior Vilas Bôas

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