1 de dezembro de 2011

Lo que se ver por la ventana.



O Cavaleiro sem espada, segue seu caminho de luta, de batalhas que não cessam, e prolongam-se cada vez mais. Há muito ele buscava, só agora encontrou, alguém com quem possa dividir o peso das pedras que rolam montanha acima. Não, não é Sísifo, quase isso. Poderíamos chamá-lo de... é...
Tá aí, como seria o nome do seu fiel escudeiro? É, eu sei, você pensou em Sancho Pança! Mas esse já existe, pertence a outro cavaleiro, outra história.

O grande cavaleiro conseguiu a ajuda daquele que se tornara seu fiel escudeiro, depois de ajudá-lo com algumas situações, onde apenas poucos estavam dispostos a encarar. Agora, não que esteja fazendo apenas para retribuir, pelo contrário, criaram um forte laço, acorrentaram-se em seus dilemas e fados. Juntos caminham, enfrentando dragões em forma de moinhos, ou seria o contrário? Moinhos em forma de dragões? Opa! Calma aí, essa também é uma outra história, não te cabe. Dessa maneira, pode até acabar ofendendo o Cavaleiro sem espadas, que deseja ter sua própria estória, seus próprios medos, anseios, conquistar seus objetivos e festejar apenas suas glórias.

Sua luta ainda continua adiada, sem previsões. O Cavaleiro não possui a arma branca para o combate, faz-se apenas de armadilhas, mas sem truques, nada de vantagens que sejam deletérias aos demais. Apenas percorre caminhos por entre pequenos espaços, como água, vencendo as barreiras das pedras.

Seu oponente continua seguro atrás de sua fortaleza quase que intransponível. Negando fatos, escondendo verdades. Porém, o Cavaleiro é sagaz, e pode até ser que ele não possua uma arma que caracterize o início do combate em si, entretanto, existem outras cartas na manga que fazem com que ele se aproxime cada vez mais, não do seu final feliz, mas do início de uma vida real.




(Júnior Vilas Bôas)

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