13 de outubro de 2011

Entre tantas outras, ainda bem.




Muito se imagina, especula-se, mas pouco se sabe. Um novo turbilhão foi em mim, arremessado, idêntico ao de pégaso, grande lembrança, já que estamos na semana da criança, aí a minha homenagem. Nada de imagens, já me escondo de mais. Um aviso crianças: na infância só é preciso saber dividir o tempo, nada mais. Depois piora, isso é certo!

A velocidade de informação tomou conta de todos, de tudo. Até nas relações interpessoais, deseja-se saber de tudo, o tempo todo, com uma maior velocidade, mesmo sabendo que isso não nos fará bem. É mais um claro exemplo do irracional se juntando ao racional, do nosso caro amigo Freud Flinstone: o beijo na lona do ídolo! Algo do tipo. Não se tem mais paciência suficiente para deixar o vento soprar a vela, impulsionando o pequeno "grande" barco, mar adentro. A situação das águas? Não importa, ainda é cedo. Não deixaremos a velocidade de informação estragar isso também, não é?

Quando se procura mais, descobre-se muito, até o que não deve, ou não quer, que seja. Sabe-se que é uma característica da sociedade atual, a frieza das relações. É de causar espanto aos mais próximos, por menos claro que seja, a exposição causa espanto. Uma cópia, um ponto em comum, mais um. Volto a dizer, confundir é mais elegante! Parece que faz escola, ou então, existem dois professores.

Voltando a velocidade de informação, é comum às sextas, aquele resumo bem sintetizado da semana. Os principais acontecimentos, aquelas crônicas. Ou algo do tipo: O mundo em 1 minuto. Como? Pois é, uma frase, um trecho, um simples dizer, balança o mundo sem ao menos perceber. A frase estaria com certeza entre "o que falaram os famosos durante a semana", essas coisas. No Twitter (tem algum outro exemplo melhor para a velocidade de informação que essa?), estaria encabeçando os TT's Mundiais. Poxa, foi mesmo polêmico. [Risos/ para não chorar]


"...se ajoelhou como servo pela primeira vez, dizendo já sofrer demais..."


No século dos modelos, dos padrões pré-determinados, remete-se a um passado, às cópias do bem. Quer ser igual? Copia a dor do outro. Leva junto o sofrimento alheio, às vezes com isso, o diminui, ou melhor divide. Ao menos estaria fazendo algo de bom, compartilhando. Ajuda Sísifo a subir as pedras montanha acima.





(Júnior Vilas Bôas)

Um comentário:

  1. o bicho tá retado mesmo na escrita... ouvi rumores que largará a engenharia pra fazer artes e as porras...

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