20 de setembro de 2011



Aqueles que se encontram nesta situação, apenas torcem para que um coração seja tocado, e com isso, faça com que sintam um remorso eloquente, capaz de enrubescê-los. E assim, mostrar-lhes o quanto atitudes como esta machucam. Em contraponto, perceberem que nem tudo pode ser feito. Notam quem nem sempre estaremos ali, prontos para experimentar tais situações. Enquanto semeiam um sentimento corre-se o risco, porém, não é bom estar sempre disponível, deve haver o medo de magoar, o medo do desprezo, da perda. Ou seja, não parecer acessível, vulnerável sempre.

Óh, pobre coitado! assim segue o cavaleiro sem espada, sem perspectiva, juntando esperanças desejos pelo caminho, deixando amigos e família aflitos na pequena vila onde nasceu. Promete voltar, com seu maior tesouro em mãos. Segue enfrentando seus medos, desafiando o perigo num mundo cruel, que não tolera erros. É preciso coragem, e ele sabe disso, por isso, se apega a que lhe resta.

Seu oponente continua atrás de uma fortaleza, por enquanto, aparentando ser intransponível. Não há aproximação, não há sequer estratégia de luta, e devido a isso, batalhas vão sendo perdidas. Na última, ferindo sua honra, seu caráter, magoando-o profundamente. Mas o cavaleiro é sagaz, saberá usar a força do oponente contra o mesmo, assim como numa luta de judô. Até porque, o golpe revelou algo...
...um certo desconhecimento em relação ao grande Cavaleiro!


(Júnior Vilas Bôas)

Um comentário:

  1. Estou torcendo pelo Cavaleiro sem espadas! Que ele seja sábio, espere a hora certa para dar o golpe final e vença a batalha!
    Beijos Xico

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