2 de agosto de 2011

"Sin Cera"



Há um sentimento de culpa pairando no ar. É como se ferisse o código de honra entre os homens. Mas não adianta negar, a vontade de abrir o bico é muito grande. Entretanto, não se tem a certeza de que causará efeito, pois, pode não ser nenhuma novidade.

Seria um constrangimento enorme passar por isso. Ser obrigado a fazer, justamente, algo que não te agrada, apenas por ser refém do fado. É, mas, "nada de meias palavras, de duplo sentido", prefiro deixar como estar. Esse não é meu dever, nem chega a ser uma necessidade. Não valeria a pena ser desta forma.

Se Newton adivinhasse no que levaria essa tal de "inércia", teria guardado para si seu conceito. Não se tem como esperar tanto, contentando-se com tão pouco, correndo por ruas e vielas, sem jamais se encontrar. Óh, Roma cruel, quantos filhos teus já maltratastes? No anagrama de teu nome, invade, domina, subjuga, conquista e expande.

Então, pergunta-se: Até quando? Chega a contrariar o grande filósofo holandês Spinoza, por pensar que é apenas mais um "fantoche". Com certeza a culpa não é Dele, não entraremos no mérito, há razão demais por aqui para simplesmente conferirmos tais poderes.

Sua volta é sempre com energia renovada, sempre foi. Quer dizer, houve apenas uma vez. Que logo foi contornada. Vamos esperar a próxima, nunca é demais! Apenas torcendo, claro! Sem se envolver, observando por cima do muro, esperando uma certa explosão, que espalhe a matéria que impulsiona o nascimento da luz.


(Júnior Vilas Bôas)

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