14 de abril de 2011

"...quando não houver mais amanhã, será um belo dia..."



É um jogo adolescente, que busca a todo momento chamar a atenção. Não o faz mais como antes, através das ideias, dos atrativos naturais, pelo prazer da conversa. Pelo contrário, menos palavras são proferidas, menos afagos, apenas o olhar e a tentativa fracassada de obter o poder de ler a mente alheia.

Muita honestidade para com os demais, representa menos chances por enquanto, porém é o correto. Não é pensando por cima dos outros que se alcança o que quer. Torna-se apenas mais um risco.
Mas, demostrar fraqueza para chamar atenção? Como isso é possível, se não parecer fraco é o meu forte?

Algumas incertezas rondam o meio, dificultando ainda mais uma tentativa de decisão rápida. As diferenças acentuam-se, os caminhos não se cruzam. Os desejos ampliam-se, mesmo que ainda faça temer um certo mal entendido. Os erros se concretizam como tapas na face de alguém que tem as mãos atadas.



Tem tocado muito:

Desde aquele dia (Engenheiros do Hawaii)

Desd'aquele dia

Nada me sacia
Minha vida tá vazia
Desd'aquelia dia

Parece que foi ontem
Parece que chovia
Um rosto apareceu
(Uma heroína)
O rosto era o seu
(Seu rosto de menina)

Parece que foi ontem
Parece que chovia

Desd'aquele dia
Minhas noites são iguais
Se eu não vou à luta
Eu não tenho paz
Se eu não faço guerra
Eu não tenho mais paz
Não aguento mais

Um dia mais, um dia a menos
São fatais
Pra quem tem sonhos pequenos
Sonhos tão pequenos
Que nunca têm fim

Eu só queria saber
O que você foi fazer no meu caminho
Eu não consigo entender
Não consigo mais viver sozinho

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