5 de junho de 2011

Muito além da máscara.



Muito se imagina, pouco se diz. E assim continua a saga do cavaleiro sem espada, apenas com seu escudo, para se proteger de certos males. Como empunhar sua espada e pensar num ataque, se o oponente nunca se apresenta? Quais armas ele usa? Qual sua estratégia favorita? Não chegam a ser perguntas que movam o mundo, porém, tornam o meu um pouco confuso o suficiente para estar aqui.

Alguns acontecimentos recentes irão balançar os alicerces do bando, mudando alguns conceitos, mexendo com algumas situações. Engana-se muito mais fácil do que se imagina, quando a máscara troca de lugar com o rosto, onde tudo fica ainda mais exposto. É aí, que as pessoas percebem que a razão é facilmente enganada pela emoção, a qual, traiçoeira do jeito que é, não nos permite enxergar o óbvio. É uma espécie de magia que toma conta da nossa razão, invadindo o nosso mundo das ideias, e com um ar imperialista, subjuga-nos.

Enquanto isso, o cavaleiro continua sua saga, totalmente desarmado, passando por inúmeras provações. Na cabeça dele passa a ideia de que um dia será recompensado. Não poderia pensar o contrário, otimista do jeito que é. Trairia a si mesmo! Ainda que seja "por amor às causas perdidas", ele continuará sua jornada.

Chega a ser meio que paradoxal, reclamar por não possuir uma espada para atacar, já que a espada é uma arma de curto alcance, para combates um contra um. Corpo-a-corpo com o oponente, lendo seus pensamentos, prevendo seus ataques, estudando sua estratégia. Faz-se desnecessária no momento arma branca.

Entretanto, a conselhos do mestre, o cavaleiro diz: "...Eu não, Eu não vou desesperar, Eu não vou renunciar, Fugir...
...Ninguém, ninguém vai me acorrentar, enquanto eu puder cantar, enquanto eu puder sorrir..."



(Júnior Vilas Bôas)

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