3 de fevereiro de 2010

Um livro para espíritos livres.


"Acredita-se que quanto mais profundo o pensamento do homem, quanto mais delicado seu sentimento, quanto mais elevada sua auto-estima, quanto maior sua distância dos outros animais - quanto mais ele aparece como gênio entre os animais - tanto mais perto chega da real essência do mundo, mas pensa fazê-lo mais ainda com suas religiões e suas artes. Estas são, é verdade, uma floração do mundo, mas não se acham mais próximas da raiz do mundo do que a haste: a partir delas não se pode em absoluto entender melhor a essência das coisas, embora quase todos o creiam. O erro tornou o homem profundo, delicado e inventivo a ponto de fazer brotar religiões e as artes."


Friedrich Nietzsche - Humano, demasiado humano.

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