3 de maio de 2013

É o que se vê.





Olhar em volta, enxergar o mundo, identificar os problemas que nos cercam, continua sendo, ainda, muito mais fácil do que olhar para dentro. Para algo que está logo ali, sem precisar dar um passo. Dar conselhos é mais simples que tomar decisões. Não que, pelo fato de ser para os outros, iremos negligenciar os problemas. Apenas, é mais fácil lidar com as coisas de fora, sem estar no centro do furacão.

Continuo percorrendo meu caminho, seguindo por muitos lugares, em várias velocidades, entretanto, parece que não saio da frente de casa. Analiso a vida através de uma janela, onde por mais que eu olhe, nada vejo, apenas imagino. Penso, sinto, desejo...
A sensação é semelhante a de um artista pintando o mesmo quadro, alegando buscar, a melhor maneira de visualizá-lo.

Os benefícios da leitura são identificadas, a infância bem vivida também. A facilidade em criar personagens que protagonizem tais histórias são acertos precisos no momento. Nem todos obtiveram sucesso em suas buscas, assim o diga o grande Cavaleiro sem Espada, que teve seu coração vencido por sua razão, desistindo de sua peleja. Agora, dá lugar ao fantasioso Caçador da Borboleta, que passa os dias hipnotizado com a perfeita simetria e encanto das asas da Borboleta. Seu voo não é longo, é mágico.



(Júnior Vilas Bôas)