10 de dezembro de 2012

Courage




A coragem é uma habilidade humana em combater o medo, a intimidação e a dúvida. O medo paralisa, cria fantasmas, leva a pessoa para um mundo imaginário, tornando-o incapaz de observar as coisas como devem ou, como parecem ser. O medo de realizar algo trava, ilude, mente para você mesmo. O medo descreve a incerteza, conceitua-a, nada mais é que a medida da imperfeição.

A coragem é o impulso capaz de combater a falta de certeza, ocultando os vazios deixado pelo imperfeito. Transporta o homem para lugares distantes, assim, no escuro, sem saber o que vai encontrar. Acende a chama, aquece o peito, impulsiona-o, mas sem queimá-lo.

O medo da desaprovação é a semente da intimidação. A insegurança é o adubo. O homem que pensa demais, vê os problemas do mundo, enxerga o medo, faz emergir à superfície suas incertezas. O desejo é uma armadilha para a intimidação. Subestimar-se é o princípio da dura sensação, tornando-se incapaz de dar um passo à frente. A intimidação castra, cria pequenas alucinações, carrega temores, prende-o a um paralelismo cruel, não permitindo que suas decisões sejam tomadas. Não tem ao menos a chance de errar, simplesmente, você fica inerte, estático. A intimidação é o falso amigo, apenas confunde e mente. Age apenas de uma forma, vive para ludibriar sua mente. Agride o peito, desvia o foco, engana as ideias. Não se engane, somos muito mais do que pensamos, por mais otimista que possamos ser.

A dúvida sempre moveu o mundo, entretanto, quando a mesma aprendeu a se desapegar do medo. Duvidar, apenas, enriquece, evolui, reverbera. Ter medo da dúvida ou, não agir diante dela por medo, torna-te um fantasma, um zumbi, passeando pelo mundo, suspenso, um fluido escoando...
...sem nenhum recipiente para te dar forma, sem aderência, liso!

Duvidar tem que ser o combustível da coragem, deve incentivá-lo, torná-lo real, palpável. No ato de duvidar, encontrar nossas certezas escondidas, esperando o primeiro passo, e depois outro, e o outro...

Ande, pare, pense, siga!