29 de janeiro de 2012

Nós só precisamos ir.



Sempre será um momento temido, aquele que precede uma grande notícia. Mesmo sem saber se é por definitivo, ou se é apenas passageira, como de outras vezes. Das dicas que recebi pude entender do que se tratava, porém ainda sem aquela certeza. Mas nada como uma viagem, e um bom domingo de sol com pessoas que fazem parte deste ciclo, que se fecha cada vez mais.

Não vou negar, a possibilidade tem me assustado muito. Não sei como vai ser, o quê fazer, como lidar com tudo isso. Sei que, aquele sorriso de canto, tímido, quis ser uma baita gargalhada, seguida de gritos e pulos de alegria.

Buscar informações pode machucar, entretanto, sem elas, a dor parece ser maior. Tento ficar próximo, para sempre que precisar, mesmo em algumas vezes, não querendo ouvir o que tens a me dizer. Uma palavra é tão cortante quanto uma faca. E mesmo querendo ajudar, sei que não poderei fazer em todas as situações, em algumas, é melhor me manter afastado, sem envolvimento, pois acabaria confundindo-a ainda mais. Também sei que pode ser um momento difícil, e temo por estar sendo egoísta, se por acaso agir assim, me envolvendo.

Antes do grito, o silêncio. Muitas vezes, tão eloquente quanto.



A fé, nada mais é, que se apossar de algo que apenas não passa de um desejo. É tornar alguma coisa, que não passa de imaginação como já sendo sua, materializando-a.

Pensando assim, pode-se explicar uma certa inquietação com a situação atual. Sentir-se traído por apenas não ter respostas ou notícias, provando a hipótese de que nós humanos costumamos nos apossar das coisas que desejamos sem realmente tê-las. Acredite, não é papo de "O Segredo", ou algo parecido.

Inerente a tal fato, é justo responder pelas circunstâncias, mesmo sabendo que elas não pertencem a você? Pelo menos do desejo você é responsável, até aí, tudo bem! nada além disso.

"sentir com inteligência, pensar com emoção"





(Júnior Vilas Bôas)

5 de janeiro de 2012

A Filosofia de Lost




A SÉRIE MAIS ASSISTIDA NOS ÚLTIMOS TEMPOS.

"Lost revolucionou a TV ao intrigar o público com a saga dos sobreviventes da queda do voo Oceanic 815 em uma misteriosa ilha do Pacífico. Os conflitos e as reviravoltas decorrentes desse acidente conquistaram uma legião de fãs que, a cada episódio, é convidada a se surpreender com as histórias e atitudes dos personagens e a desvendar os segredos da ilha. Mas o que a filosofia teria a dizer sobre o programa mais comentado da atualidade?

A relação entre Lost e a filosofia vai muito além das constantes referências feitas no programa a obras de filósofos consagrados e dos nomes de personagens como John Locke e Danielle Rousseau. Para entender os enigmas da série, Simone Regazzoni explora seus mistérios e disseca os personagens, a iniciativa Dharma e os Outros, buscando apoio nos trabalhos de pensadores como Platão, Immanuel Kant e Michel Foucault. O resultado é um olhar inovador sobre os dilemas e as situações vividas pelos protagonistas e uma série, como a oposição entre fé e razão, o isolamento do mundo exterior e a busca pela sobrevivência.

Uma obra original, A filosofia de Lost prova que a filosofia pode ser tão divertida quanto desvendar os segredos da ilha."


Uma dica de livro, esse que será minha primeira leitura em 2012, para todos aqueles que sabem que os conflitos acontecidos na ilha são muito mais do que ficção, programas televisivos. Para aqueles que buscam entender os assuntos que permeiam o cotidiano.

Boa leitura,
Júnior Vilas Bôas