27 de março de 2011

26 de março de 2011

O luar e a dor.



Com o luar do sertão
a comprovar minha dor,
pela boneca linda como uma flôr.

Entrego-me à solidão;
mergulhando no vazio,
buscando uma solução
para acalmar esse turbilhão.

Faz-me errar,
em apenas sorrir e me olhar.
Fico sem chão, atordoado,
com o coração pulsando em compasso.

É tarde, já saltei!
Não me deram asas,
disso eu sei.
Não me deixes cair, apanha-me.



(Júnior Vilas Bôas)