28 de fevereiro de 2011

Decifra-me ou devoro-te.





As sensações estão estranhas, confusas para ser mais claro. Já não luto com todas as armas, prefiro observar sem envolvimento. Cometi um erro quando tentei me aproximar, tenho que aprender. Não precisa sair para o ataque desesperado, não é o momento certo, e sei disso. Porém, na prática, outros fatores entram em questão. Acabam falando mais alto. Bem, aprende-se com tudo. As lições são tiradas de onde menos se imagina. Seguir com outro caminho, apenas aguardando um sinal verde para poder voltar à orbita, seria perigoso demais? Por mais que os outros seguimentos sejam difíceis e embaraçosos, não omitirei a vontade de caminhar por esses trechos, mesmo que tortuosos e comprometedores.

A sensação de não estar com as rédeas do seu destino nas mãos deve ser parecida com a do homem na lua, sem gravidade, solto, sem conseguir pisar firme para seguir em frente. Isso é um golpe fortíssimo para qualquer um que se insinue racional demais. As marionetes cantando músicas sem conhecer a letra. Uma peça de xadrez nas mãos dos deuses. O curioso jamais pergunta algo que não seja do seu interesse, sempre recebe uma carga altíssima, por querer fazer parte de outras realidades.


Júnior Vilas Bôas

22 de fevereiro de 2011

Projeto de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica

O que é uma RPPN?


Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma categoria de área protegida prevista na Legislação Ambiental Brasileira ( Lei 9985/2000). A iniciativa para sua criação é um ato voluntário do proprietário, sem a necessidade de desapropriação. Ela é reconhecida pelo órgão ambiental (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade ou Secretarias Estaduais do Meio Ambiente) e criada em caráter perpétuo.


Objetivos do Projeto

• Contribuir para o aumento da área protegida de Mata Atlântica;

• Contribuir para a consolidação dos corredores de biodiversidade;

• Apoiar iniciativas que criem condições para boa gestão e sustentabilidade das RPPNs;

• Fortalecer o movimento em prol de RPPNs na Mata Atlântica.


Como funciona

O programa de Incentivo às Reservas Particulares de Patrimônio Natura da Mata Atlântica (desde 2003 coordenado pela SOS Mata Atlântica, Conservação Internacional Brasil e The Nature Conservancy) funciona por meio de editais de chamadas de projetos em processo competitivo e apóia diretamente proprietários e ONGs com recursos para a criação e gestão de RPPNs.

• Edital de chamada de projetos de interessados em receber o recurso.

• Um comitê de especialistas avalia os projetos.

• Divulgação dos projetos beneficiados.

• Também podem submeter propostas Associações ou ONGs que queiram propor a criação de um conjunto de reservas, representando o interesse de vários proprietários.


Como sua empresa pode participar


A empresa pode apoiar financeiramente:

• Editais de projetos de criação e gestão de RPPNs, podendo haver planos de manejo ou não.

• Projetos de Demanda Espontânea, que são desenvolvidos em regiões estratégicas da Mata Atlântica.


Benefícios e contrapartidas


• Lançamento de um edital em nome da empresa;

• Divulgação da empresa nos materiais de comunicação do programa e eventos.


Apresentação dos Resultados


A empresa receberá um relatório ao final do edital com os resultados alcançados.


Resultados 2003 > 2009

7 Editais lançados

215 projetos apoiados

Apoio à criação de mais de 300 Reservas, protegendo uma área de cerca de 20 mil hectares de Mata Atlântica.

Apoio à implementação de 58 RPPNs.




Mais informações: http://www.sosma.org.br/index.php

15 de fevereiro de 2011

A importância da preservação.




Olá!


Meu nome é Júnior Vilas Boas, sou natural de Jacobina-BA, localizada na região norte da Chapada Diamantina, mais conhecida como Piemonte da Chapada. E nessa última semana, 09 a 13 de fevereiro, tive a oportunidade de participar como voluntário da exposição itinerante da Fundação SOS Mata Atlântica: “ A Mata Atlântica é aqui”. Exposição essa, que viaja pelo Brasil visitando as cidades que estão inseridas nesse Bioma, ou fizeram parte dele um dia.

O caminhão tem o comando dos biólogos Anderson e Patrícia, duas pessoas super alto astral, que viajam por aí divulgando e conscientizando a população sobre a importância da preservação de nossa fauna e flora. Um trabalho de total abdicação, que merece o reconhecimento de todos, pois além do conhecimento teórico e prático de sua profissão, ainda lidam com pessoas de diferentes culturas conscientizando-os e divertindo-os.

Tive o prazer de mostrar um pouco das nossas belezas naturais aos integrantes, porém esperamos uma segunda oportunidade, pois Jacobina tem muito a oferecer. Infelizmente a maior parte da população, e principalmente nossos representantes políticos, não a reconhecem. Deixando a natureza à mercê do desmatamento e da poluição.

Espero que a visita do caminhão, com toda sua estrutura que divertiu nossas crianças, não fique apenas nos jogos, mas sirva para iluminar a mente de todas elas, para que no futuro possam colocar em prática tudo o que aprenderam de uma maneira espontânea e divertida. Acredito que esse seja o maior propósito dos monitores. Distribuir conhecimento a partir da interação e dos jogos.

Mais uma vez gostaria de agradecer a oportunidade de aprender mais sobre a Mata Atlântica, bioma esse quase todo devastado pela ignorância do homem – restando apenas 7%. Levarei essa experiência para minha vida profissional, pois estou graduando na área de Eng. Agrícola e Ambiental, e também para a vida pessoal, na formação ética e cidadã.

Desejo toda sorte do mundo a vocês, que continuem iluminando a mente de nossa população.
Até uma segunda vez!

Júnior Vilas Boas, voluntário do projeto itinerante: A Mata Atlântica é Aqui!




PS: Texto de minha autoria publicado no blog do projeto da SOS Mata Atlântica:
"A Mata Atlântica é aqui".

Link: http://www.sosma.org.br/blog/

10 de fevereiro de 2011

E se...



e se...

e se fosse fácil dizer o que pensa,
mesmo quando o momento não se exige
racionalidade, apenas, entregar-se à emoção?

e se errando, a gente fosse pelos cantos,
meio que acertando, e se acertando?

e se fosse fácil achar o caminho das pedras?
já dizia o gênio do sul, que no verão do norte,
às margens do Velho Chico, profetizará um ditado:
"que não há tempo perdido, e nem tempo a perder..."

e se quase sempre que tô em paz,
fosse guerra que desejo,
mesmo sem estar preparado?
Não quero descansar em paz, necessito viver...
Óh! vida real, como mudar de canal?

e se quando mais eu preciso, não for de livros e amigos,
for com você que eu queira estar?
Amar e mudar as coisas que estão em volta;
buscar melhorar, olhar-me além da máscara,
sem dupla identidade, sem falsas imagens e troféus.

e se falasse tudo que eu penso, mesmo pensando
que você não poderia me escutar?
Teria eu esse direito? De plantar em ti nesse momento,
uma semente em meio impróprio, e rezando aos santos,
que brotasse algo além de um tormento.




(Júnior Vilas Bôas)

4 de fevereiro de 2011

"...tudo muda ao teu redor..."

É sabido que as mudanças ocorrem por razões inesperadas e incontroladas, ou por razões planejadas e premeditadas. Entender o funcionamento desse estado transitório, efêmero, é compreender a dinâmica da vida.

Ela transmite a força, assim como as engrenagens, que vão passando movimento de uma para a outra, e a partir disso, fazem seu trabalho. Com a mudança, vejo da mesma forma, ela impulsiona o seguir da vida. Engraçado como as coisas conspiram. As engrenagens não aparecem sozinhas, não tem funcionalidade dessa maneira. Surgem aos pares, com os dentes de uma encaixando-se nos dentes da outra, tranferindo movimento. Pois bem, o combustível para uma melhora, pode ser - a melhor das maneiras - uma pessoa.

A ela uma constatação: Por que as coisas boas demoram a acontecer? Enquanto as que não me deixam muito bem, acontecem com uma certa frequência? A resposta, foi simples: "tudo tem seu tempo!" É meio vago? É!. Impossível não querer saber quando chegará esse "tempo". Porém, continuarei seguindo essa vontade, à favor dessa maré que, pelo que eu tenho percebido, é o melhor para mim.

É uma decisão difícil, não tenham dúvidas! Mas já não me sentia muito bem com isso. No dia seguinte era um grande vazio. Apenas a ressaca moral, mesmo sabendo que não tinha feito nada de errado no dia anterior. Entretanto, essa é a chave de tudo. Fica a impressão que eu não estou sendo eu. Como se apenas agisse de tal maneira para agradar aos outros. E isso não me deixa nada bem, pelo menos não mais. Considero esse mais um motivo para realizar esse feito.

Agradar os amigos...
...acertamos e erramos cumprindo esse papel. Mas está na pauta para 2011, mudar para mandar energias positivas para um amigo, que atravessará maus bocados. Foi a forma que eu encontrei de ajudá-lo.





(Júnior Vilas Bôas)






Título baseado na música: Olho do Furacão (Engenheiros do Hawaii)