28 de dezembro de 2010

A Origem, o filme!


Sinopse

Em um mundo onde é possível entrar na mente humana, Cobb (Leonardo DiCaprio) está entre os melhores na arte de roubar segredos valiosos do inconsciente, durante o estado de sono. Além disto ele é um fugitivo, pois está impedido de retornar aos Estados Unidos devido à morte de Mal (Marion Cotillard). Desesperado para rever seus filhos, Cobb aceita a ousada missão proposta por Saito (Ken Watanabe), um empresário japonês: entrar na mente de Richard Fischer (Cillian Murphy), o herdeiro de um império econômico, e plantar a ideia de desmembrá-lo. Para realizar este feito ele conta com a ajuda do parceiro Arthur (Joseph Gordon-Levitt), a inexperiente arquiteta de sonhos Ariadne (Ellen Page) e Eames (Tom Hardy), que consegue se disfarçar de forma precisa no mundo dos sonhos.

Comentários

E tome referência à psicanálise, com projeções nos sonhos, subconscientes incontroláveis, aprisionamento de lembranças ruins. Mas se o filme mexe com a cabeça também dos espectadores, para um observador mais crítico o detalhe mais culto fica parecendo apenas um verniz intelectual para acompanhar o filme verdadeiro, que não passa de uma história sobre um crime que se pretende perfeito.

Com uma trama perfeita, e um roteiro fantástico o diretor, Christopher Nolan, nos deixa presos à história, buscando entender as camadas de sonhos criadas pelos personagens. É impossível não pensar no quanto somos vulneráveis, quando alguém resolve colocar uma ideia em nossa cabeça.

Para entrar na mente de uma pessoa, é preciso que alguém construa o espaço do sonho, o qual será povoado pelo inconsciente da vítima. É quando Ariadne (Ellen Page) entra no enquadramento como a arquiteta responsável por construir os sonhos. Depois de Cobb apresentar as (im)possibilidades dos sonhos, Ariadne inicialmente se recusa, para logo voltar dizendo que, nos sonhos, a criatividade pura! Seria uma alusão às tentações que a arte pode provocar?

Outra questão que chama atenção é o sonho coletivo, onde os personagens interagem num mesmo sonho, criado apenas por um, mas podendo ser alterado pelos demais. Nolan nos leva para um mundo imaginário, onde os céticos simplesmente dirão que é ficção, mas nós, sabemos que existem muitas coisas inexplicáveis sobre a mente.

Por fim, é lógico que recomendarei esse filme. Assistam: A Origem (Inception).
Grande Obra!



PS: Prometo buscar mais informações para relacionar o filme com temas já abordados aqui no blog, como a noética, por exemplo.









Fontes:
http://www.cinepop.com.br/criticas/origem_103.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Origem
http://www.adorocinema.com/filmes/a-origem/
http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/08/origem-mistura-acao-e-referencias-cabeca-moda-de-matrix.html

A qualidade do que é real!


Essa pergunta todos já se fizeram algum dia: "Se eu fosse um cara diferente, sabe lá quem eu seria?"* Alguém aí sabe se é melhor ter a chance de fazer tudo diferente? Ajudou?
Por mais oportuno que seja o momento, ainda sou cético quanto a essa possibilidade. Acho que estou fadado a isso.

E de acordo com a teoria do Eterno Retorno de Nietzsche, "cada sentimento, seja ele de dor ou de prazer, que você sentiu algum dia, voltará a sentir, e o fará por mais vezes...". Mas lendo por aí, me deparo com a seguinte frase: Que homem é o homem que não torna o mundo melhor? Pois é, muitas perguntas nunca indicam muita sabedoria!

Não sei vocês, mas eu vejo os dois pensamentos como continuação um do outro. Partindo da ideia do filósofo, que todos os sentimentos voltarão, imagino  que, todos os seres racionais, tentarão preencher seus dias de coisas positivas, logo, estarão tornando seu mundo melhor. Portanto imagino que as duas ideias caminhem juntas.

Creio que o caminho não seja o de volta, buscando uma melhora diante dos erros cometidos, mas sim, não desistir de procurar o melhor a cada dia, para que daqui pra frente não nos preocupemos com nossos fados.


Júnior Vilas Bôas







*Trecho da música: Concreto e Asfalto - Engenheiros do Hawaii

23 de dezembro de 2010

Construção com Solo Cimento.

O solo-cimento é um material obtido através da mistura homogênea de solo, cimento e água, em proporções adequadas e que, após compactação e cura úmida, resulta num produto com características de durabilidade e resistências mecânicas definidas.
Este material de construção vem suprir boa parte das necessidades de instalações econômicas na maioria das regiões rurais e suburbanas no Brasil.
O uso do solo-cimento no Brasil vem, desde 1948, ajudando na satisfação de tais necessidades, encontrando-se hoje já bastante difundido.

A presente comunicação relata aspectos técnico-econômico-sociais de alguns anos de trabalho com esta modalidade de construção na CEPLAC/EMARC-UR.
Nesses quase 25 anos de experiência na região cacaueira, destacam-se obras no meio rural e urbano, em particular a construção de uma creche com 1.240 m2 em Juçari-Ba, sendo a segunda maior obra de solo-cimento no Brasil.

A tecnologia do solo-cimento é aplicada às construções das populações de baixa renda e foi introduzida na comunidade da região cacaueira porque tem como benefícios: a economia de tempo e material, bem como facilidade de execução atendendo a segmentos da população na faixa de pobreza, como é o caso dos “sem-terra”, permitindo o uso de mutirões.

CAMPO DE APLICAÇÃO
A principal aplicação do solo-cimento em habitações populares no meio urbano é a construção de paredes monolíticas.
Por afinidade, seu emprego pode ser estendido para construções de casas, depósitos, galpões, aviários, armazéns, etc.
O solo-cimento pode ainda ser empregado na construção de fundações, pisos, passeios, muros de contenções, barragens e blocos prensados.

VANTAGENS
O solo-cimento vem se consagrando como tecnologia alternativa por oferecer o principal componente da mistura - o solo – em abundância na natureza e geralmente disponível no local da obra ou próxima a ela.
O processo construtivo do solo-cimento é muito simples, podendo ser rapidamente assimilado por mão-de-obra não qualificada.
Apresenta boas condições de conforto, comparáveis às construções de alvenarias de tijolos cerâmicos, não oferecendo condições para instalações e proliferações de insetos nocivos à saúde pública, atendendo às condições mínimas de habitabilidade.
É um material de boa resistência e perfeita impermeabilidade, resistindo ao desgaste do tempo e à umidade, facilitando a sua conservação.
A aplicação do chapisco, emboço e reboco são dispensáveis, devido ao acabamento liso das paredes monolíticas, em virtude da perfeição das faces (paredes) prensadas e a impermeabilidade do material, necessitando aplicar uma simples pintura com tinta à base de cimento, aumentando mais a sua impermeabilidade, assim como o aspecto visual, conforto e higiene.

COMENTÁRIOS FINAIS
As possibilidades de aplicação do solo-cimento na área rural e urbana estão longe de serem esgotadas.
Por ser um processo de fácil assimilação por qualquer pessoa, utilizando somente materiais locais, não necessitando de energia de qualquer natureza para sua produção, nem mesmo animal, a tecnologia do solo-cimento certamente se constitui no processo que permitirá uma verdadei-ra revolução nas construções rurais e urbanas brasileiras, pois associa um baixo custo a uma elevada qualidade.


Fonte: http://www.ceplac.gov.br/radar/Artigos/artigo7.htm

22 de dezembro de 2010

Repaginando.

Blog de cara nova, pronto para entrar 2011 com o pé direito!
Feliz 2011 para todos!
Até mais.

21 de dezembro de 2010

Boneca vestida de Flôr.




Uma simples boneca,
que mexe com todo o sistema neural
de um homem, que se esconde, atrás
de uma capa, tornando-se refém de um ideal.

Ela é um sonho, o qual diz o ditado:
que quando sonhado junto vira realidade.
Porém sonho só, na companhia apenas da vontade
de beijar-te, como nunca fora beijada.

Portanto, permaneço em silêncio
a esperar , Tú dizer que tá me querendo.
E dessa vez, para o meu jardim tú vier,
quando vestida de flôr, romper na primavera,
o instante entre o amor e a dor.


(Júnior Vilas Bôas)

20 de dezembro de 2010

"Em todo lugar em seu olhar..."


Quanto risco vem acompanhado deste sentimento. Começou meio que com uma provocação, tudo o que ela fazia chamava minha atenção. Até quando era destratado, não tinha como sentir raiva, guardar mágoa. Longe disso, via de outra maneira. Era como se ela encontrasse em ofensas e piadas uma maneira de blindar-se em seu mundo.


Mas eu sei que já consegui ultrapassar as barreiras que bloqueiam seu intrínseco, no momento em que disse que confiava e que gostava de mim. Acho que naquele dia explodir o "muro de Berlim" que existia entre nós, e me vejo cada vez mais, em seus braços.



"...em todo lugar em seu olhar,

em todo esse chão que eu pisar.

Levo uma canção de amor pra você se lembrar..."


(A volante do Sargento Bezerra)

16 de dezembro de 2010

Dias atrás.

Foi como se alguém abrisse meu peito, e com uma força descomunal, apertasse meu coração, que se vendo desesperado, se debatesse pedindo socorro. Era como se estivesse se afogando em meio a um aquário fechado, sem te deixar muitas opções de saída.



A respiração era curta, não tinha espaço no peito capaz de suportar todo o ar necessário. Deitado ao teu lado, sereno, conversa mansa e uma vontade imensa de um aconchego.

11 de dezembro de 2010

Numa mesa de bar, com Camus!

"Outono é outra primavera, cada folha uma flor"

"No mais profundo inverno, finalmente aprendi que dentro de mim havia um verão invencível"

9 de dezembro de 2010

Eu sigo assim...

Foi muito adolescente aquela despedida. E é isso que me faz crer, que não é só em mim que mora o sentimento. Mas nela também, por mais simples que seja, por mais escondido que esteja...
...sei que lá ele está!

E é por isso que seguirei, sonhando, pensando e cativando-a devagar. Uma hora esse sentimento desperta, e nada consegue segurá-lo. Enquanto isso, caminharei com calma, ser pensante e sereno.


Tenho muito a dizer, porém, venho pouco aqui no blog. Espero atualizá-lo mais agora nas férias!
Muita Luz sempre!
Até!